Pouco após superar a marca de 35 milhões de acessos de Internet fixa (banda larga) registrados na Anatel, o número de clientes do serviço no País já se aproximou dos 36 milhões ao fim de novembro .

Oficialmente, 35,839 milhões de contratos foram contabilizados pela agência reguladora ao fim do décimo primeiro mês do ano. O montante real, contudo, deve ser ainda maior, uma vez que algumas prestadoras de pequeno porte (PPPs) têm reportado os dados com atraso.

Um exemplo da dinâmica ocorreu em outubro: agora corrigidos, os dados compilados pela Anatel apontam 35,882 milhões de contratos naquele mês, ou quase 900 mil acessos a mais que o dado divulgado originalmente (34,9 milhões) .

Nessa lógica, é provável que a marca de 36 milhões de contratos tenha sido alcançada já em novembro, considerando as subnotificações. Enquanto os dados não são corrigidos (em movimento que tem ocorrido todos os meses), a base no penúltimo mês de 2020 aponta recuo de 0,1% frente outubro, mas alta de 10,1% em um ano .

Fibra ótica

Dos 35,839 milhões de contratos ativos em novembro, 16,390 milhões são baseados em fibra ótica . Com crescimento de 2,5% sobre outubro, a tecnologia já acumula um salto de 70,4% frente a novembro de 2019 (na época havia 9,6 milhões de acessos do gênero nacionalmente).

As PPPs concentram 71% da base prestada através da fibra ótica, ou 9,920 milhões de contratos ao fim de novembro (frente 13,620 milhões em todas as tecnologias). Em um ano, o número de acessos via fibra entre as empresas de menor porte cresceu 73,4%.

Já entre as prestadoras de grande porte, houve salto de 66,1%, perfazendo 6,470 milhões de contratos habilitados por fibra ótica em novembro. Vale notar que acelerar o ritmo de expansão das redes de fibra faz parte da estratégia das principais empresas do setor.

Líderes

Líder do mercado de Internet fixa, a Claro encerrou novembro estável em 9,849 milhões de contratos ativos (em um ano, há alta de 3% na base). Considerando apenas os acessos em fibra ótica do grupo (448,8 mil), o crescimento é de 2,6% frente outubro e de 83,2% em um ano. Os demais acessos são com a tecnologia de cabo (HFC).

Na Vivo, a base total recuou 0,7% em novembro, caindo para 6,423 milhões (um derretimento de 9,5% em um ano). Já a operação de fibra alcançou 3,405 milhões de acessos após crescimento mensal de 2,3%. No acumulado de um ano, a base ótica da Vivo cresceu 33,6%.

No caso da Oi, a base total soma 5,086 milhões , apontando alta mensal de 0,2% apesar de queda de 6,1% em doze meses. Considerando apenas a fibra, a empresa é a grande que tem imprimido ritmo mais intenso, somando 2,314 milhões de acessos em novembro após salto mensal de 5,1%. Em um ano, o avanço é de 148% .

Velocidades

O aumento de acessos via fibra ótica também tem ampliado as velocidades médias para usuários . Em novembro, os contratos com velocidade igual ou maior a 34 Mbps atingiram 20,843 milhões. Em um ano, essa base aumentou 64%.