A prefeitura de Porto Alegre quer trocar a rede de fibra ótica da cidade por prestação de serviços públicos à população. A proposta inusitada foi exposta hoje, dia 21, pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, de Porto Alegre (PSDB-RS), uma das capitais mais conectadas do País. Ele apresentou a oferta durante participação em debate sobre Cidades Inteligentes no evento Painel TeleBrasil 2019 realizado em Brasília.
A prefeitura de Porto Alegre quer trocar a rede de fibra ótica da cidade por prestação de serviços públicos à população. A proposta inusitada foi exposta hoje, dia 21, pelo prefeitoO prefeito da capital gaúcha apontou que as operadoras de telecomunicações podem doar sistemas digitais para atender os segmentos da saúde, educação ou segurança da cidade .
Marchezan disse ainda que a ideia de promover a auto-regulação das operadoras para a instalação de antenas de celular na cidade está calcada na Lei Federal, conhecida como a “Lei das Antenas” . “A decisão foi cumprir a Lei Federal”, afirmou. Com isso, ele espera que as operadoras levem R$ 77 milhões de investimentos novos para a cidade.
Iluminação pública e 5G
O prefeito Odelmo Leão, de Uberlândia (MG), defendeu a necessidade de mais parcerias entre os setores público e privado para destravar e ampliar a oferta dos serviços de telecomunicações nos municípios brasileiros. Ele anunciou que vai abrir licitação para a instalação de postes de iluminação pública. Uberlândia também foi premiada como Cidade Amiga da Internet, juntamente com São José dos Campos, em São Paulo.
Durante o debate, o conselheiro Aníbal Diniz, da Anatel, disse que o presidente da autarquia, Leonardo de Morais, está discutindo com o TCU (Tribunal de Contas da União) uma alternativa para viabilizar a realização da venda de tecnologia 5G, em março de 2020, sem viés arrecadatório em troca de obrigações das operadoras para ampliar a cobertura em áreas desassistidas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
O secretário Adjunto da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, Ciro Avelino, destacou que a ampliação dos serviços públicos digitais vai melhorar a imagem do Estado brasileiro perante à população, mas quer maior engajamento das operadoras, visto que houve uma queda nos indicadores da infraestrutura de banda larga brasileira.







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