Há três anos, a Telefônica Brasil começou a investir em Big Data, pois não tinha como continuar a lidar com uma massa crescente de dados em um ambiente estruturado. Escolheu o caminho das plataformas abertas, montou um time multidisciplinar de cientista de dados, iniciou o estudo de case e, em 2016, começou a desenvolver projetos. Em apenas duas linhas de negócios, planejamento de rede e uso da mídia, conseguiu economizar recursos que superaram em muito todo o investimento feito pela operadora em Big Data.
Há três anos, a Telefônica Brasil começou a investir em Big Data, pois não tinha como continuar a lidar com uma massa crescente de dados em um ambiente estruturado. Escolheu o caminho das plataformas abertas, montou um time multidisciplinar de cientista de dados, iniciou o estudo de case e, em 2016, começou a desenvolver projetos. Em apenas duas linhas de negócios, planejamento de rede e uso da mídia, conseguiu economizar recursos que superaram em muito todo o investimento feito pela operadora em Big Data.O relato da experiência foi feito por Luiz Medici, diretor de Big Data da Telefônica Brasil, durante debate sobre como as operadoras estão usando as novas tecnologias de Big Data e Analytics para melhorar a qualidade das operações e dos serviços no Encontro Tele.Síntese.
Além dessas duas linhas, Medici citou o Next Best Action, mais difícil de ser implementada, e que significa entender quais são as três ou quatro melhores ações para um determinado cliente segundo seu pior pique de uso e fazer uma proposta a ele em seu próximo contato com a companhia. “Mesmo que a melhor proposta para ele seja baixar o seu pacote, que está superestimado, por exemplo”, explicou.
Outra linha na qual a operadora já vem aplicando muito as informações de Big Data, relatou ele, é na formatação de pacotes e promoções para clientes de planos pré e pós pagos, de TV e de combos. “Isso já é feito regularmente”, disse, lembrando que os dados do Big Data alimentam também produtos relacionados à prevenção de falhas na rede fixa.
Segundo Medici, no caso do planejamento de rede, o Big Data já é alimentado com as informações do app do usuário de primeiros atendimentos e, logo mais, todas as informações de atendimento de técnicos de campo também vão compor a massa de dados disponíveis para o planejamento de manutenção e reparo.
Em relação ao investimento em mídia, ele explicou que o sistema foi alimentado com todo o investimento feito em mídia pela Telefônica nos últimos três anos, as estimativas de investimentos dos concorrentes, os dados macroeconômicos, outras variáveis, e após vários cruzamentos, determinou-se onde havia espaço para investir, em que mídia, onde seria desperdício, etc.







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